Bairro viguês do Calvário acolheu recebimento popular a Telmo Varela

Na fria tarde de ontem, quarta-feira 13 de março, Telmo Varela recebeu um caluroso recebimento frente o mercado do emblemático bairro viguês do Calvário. A iniciativa promovida polo CSAMT foi organizada sob a legenda “Bem vindo à Pátria camarada!”.

Telmo livre: Bem-vindo à Pátria, camarada!

Quarta-feira 6 de março Telmo abandonava em liberdade provisória a prisom espanhola de Topas, Salamanca.

Detido em março de 2011 num operativo “antiterrorista”, Telmo Varela passou dous anos preso nas cadeias da burguesia espanhola.

O seu único “delito” foi o de ter sido coerente e conseqüente na defesa dos interesses da classe trabalhadora, luitar de forma organizada contra o capitalismo e pola liberdade da Galiza.

Telmo estivo dous anos sem julgamento e submetido à política de dispersom que provocou o seu paulatino afastamento da Pátria. A inícios de fevereiro foi julgado e posteriormente condenado a quatro anos de prisom, ainda que na atualidade se encontra em liberdade provisória

O CSAMT quer manifestar a sua imensa satisfaçom por termos de novo connosco o Telmo, quem após dous anos fora da Galiza e de Vigo, já pode desfrutar dos seus seres queridos e compartilhar com amizades e camaradas a recuperaçom da liberdade.

Sem lugar a dúvidas a constáncia e perseverança que o CSAMT e muita outra gente mantivemos na reivindicaçom da liberdade de Telmo, na permanente pressom social nas ruas e mobilizaçons obreiras e populares, na denúncia da violaçom dos direitos básicos a que foi permanentemente submetido por parte do Estado espanhol, foi um fator determinante à hora de conseguirmos libertá-lo.

Hoje, finalmente volta a estar na Pátria, com o seu povo e com a sua classe. Está de novo aqui, com a mesma força e energia para contribuir ativamente à luita obreira, popular e nacional, após ter sido violentamente seqüestrado da sua família e do seu povo.

O Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel e Telmo (CSAMT) congratula-se de termos o Telmo novamente connosco e agradece o conjunto de pessoas, entidades e organizaçons que nestes dous anos de forma constante, tenhem contribuído na luita pola liberdade de Telmo, saindo à rua, colaborando economicamente, apoiando todas aquelas iniciativas que de forma permanente mantivérom acesso o facho da sua liberdade.

Embora hoje é um dia feliz, nom devemos dar por concluída a nossa luita até que Telmo logre a liberdade plena, mas também até que Antom, Carlos, Eduardo, Senlheiro, Teto e Xurxo, os seis patriotas galegos que seguem encarcerados sob as gadoupas da Espanha, dispersados por diferentes prisons, longe do seu País, atinjam a sua liberdade.

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Nom pode ser obreiros nas cadeias, corruptos no poder!

A luita obreira nom é delito!

Viva a classe trabalhadora galega!

Até a vitória sempre!

Galiza, março de 2013

Telmo necessita nos vindouros meses a nossa solidariedade económica para contribuir aos gastos de manutençom

Apoio económico: La Caixa 2100-2304-92-0101136176

Recebimento popular

Quarta-feira, 13 de março

20 horas mercado do Calvário (Vigo)

Petiscos solidários

21 horas no centro Social Lume!

13M: Recebimento popular a Telmo Varela

TELMO LIVRE

Bem vindo à Pátria camarada!

Recebimento popular

quarta-feira, 13 de março

20 horas mercado do Calvário (Vigo)

Petiscos solidários

21 horas no centro Social Lume!

Telmo livre!

O companheiro Telmo Varela ficará livre ao longo do dia, abandonando assim a prisom espanhola de Topas, Salamanca. Aguardamos que nas próximas horas volte a estar connosco no nosso país. Depois de dous anos seqüestrado e dispersado em diferentes prisons do Estado espanhol, esta manhá a juíza que instrui o caso decretava a sua imediata liberdade. 

Graças à sua coerente trajetória de luita e entrega à defesa dos interesses do proletariado, Telmo Varela, é um reconhecido sindicalista do metal viguês.

CSAMT reitera que foi este o motivo polo qual as forças repressivas e os meios de comunicaçom ao serviço do poder descarregárom sobre ele toda dureza da repressom e da manipulaçom mediática.

O Comité de Solidariedade e Apoio a Miguel e Telmo (CSAMT) recebe a notícia com suma alegria e congratula-se de termos o Telmo novamente na Pátria. O CSAMT agradece a todas as pessoas e organizaçons que, ao longo dos dous últimos anos, desenvolvêrom de forma constante umha campanha de solidariedade e apoio, exigindo a sua liberdade e levando a rua a menssagem de que a luita obreira nom é delito, e que enquanto os ricos e corruptos ficam livres com impunidade, @sobreir@s combativas e conscientes som repremid@s com dureza. 

Animamos a prosseguir sem trégua a luita contra a repressom obreira, e a dar-lhe umha mais que merecida bem-vinda, numha carinhosa homenagem que decorrerá nos próximos dias.

Novo endereço do Telmo

Telmo Varela Fernández

C.P. de Topas - módulo 6
Ctra. N630  Km. 313,4
37799 Topas - Salamanca

Continua violaçom de direitos de Telmo Varela. Sentença evidência montagem

Telmo voltou ser  dispersado à prisom espanhola de Topas (Salamanca), a 413 quilómetros de quilómetros da Galiza e da sua morada familiar. Mais umha vez o Estado espanhol volta violar um dos direitos fundamentais, aplicando a dispersom penitenciaria que castiga ao nosso companheiro, mas também a sua família e amizades.

A sentença de Telmo e Miguel evidencia a montagem policial da que som vítimas. Demonstra que a luita obreira ou qualquer revindicaçom popular, estam no ponto de mira da repressom. Há que lembrar a acossa jornalística dos últimos dous anos contra os dous sindicalistas, e o intento das forças repressivas e os seus meios de desinformaçom para criar falsas alarmes na sociedade, e criminalizar sem escrúpulos a dedicaçom de Telmo e Miguel na luita pola defesa dos interesses da classe trabalhadora.

A sentença recolhe que as declaraçons das testemunhas som contraditorias, mas a juíza da por feito que estas contradiçons devem-se à pressom que existia na sala, e à concentraçom de solidariedade e apoio convocada  polo CSAMT às portas do julgado, os dias 5 e 6 de fevereiro, enquanto decorria o juizo. Ao nosso entender, se som contraditórias, nom deveriam servir para condenar ao companheiro Miguel a dous 2 anos de prisom e  a quatro ao companheiro Telmo.

Dos delitos que se lhe imputavam a Telmo, danos e tenència de explosivos, e cuja petiçom da fiscalia ascendia a 10 anos de prisom, o companheiro é condenado polo segundo. Nom existindo nengumha evidencia que o relacione com o ataque a um escritório do INEM no ano 2010. A sentença baseia-se numha prova pericial que o relaciona com um zulo atopado em Návia. Mas, para reforçar dita prova pericial, a sentença recolhe o compromisso e a atividade sindical do companheiro.